[FP] - Rachel T. Lunel

por **Rachel T. Lunel** Sex maio 11, 2012 1:33 pm

Dados do Player:

Nome Completo: Letícia Maciel

Idade: 15

Já jogou RPG? Sim.

Já leu PJ? Sim.

Dados do Personagem:

Nome Completo: Rachel Theodora Lunel

Idade: 17

Cidade Natal: Seattle

Personalidade: Alegre, extrovertida, entusiamada, feliz, esperta, inteligente, e um monte de outras coisas. x.x

Defeitos: Timidez

Forma Fisíca: Morena, de olhos castanhos escuros, silhueta linda, pele mesclada, alta. Cabelos lisos e bem cuidados.

Pai ou Mãe Olimpiana:

Historia: (Deve contar como vc era antes de vir ao acampamento, como você chegou, porque tudo aconteceu e teve ter no minimo 10 Linhas na Historia ou NÃO será aceita como ficha)

Por mais pacata e chata a minha vida era, eu sabia que tudo estava para mudar, algo me dizia isso. Sou aquela garota reservada que sempre fica nas últimas cadeiras da sala, aquela que nunca levanta a mão para responder, a garota que é tímida demais para falar na frente de toda a sala, esta sou eu, uma esquisitona qualquer do 3° ano, do ensino médio. Se eu tenho hobbies? Sim, tenho, pode não ser muito a minha cara, mas meu hobbie é plantar flores na minha varanda. Eu sei, flores não parecem combinar comigo, mas é simplesmente a única coisa que tenho prazer em fazer. Tenho TDAH e déficit de atenção, meu pai sempre me diz que eu sou especial por causa disso, mas sempre achei que tinha nascido amaldiçoada. Moro num prédio na grande cidade de Seattle, junto com meu pai. Minha escola é a North West para crianças ricas e esnobes do norte de Seattle. Sim, meu pai é rico, ele é dono de uma agencia de negócios, muito famosa, a “Lunel Agencie”.

Bem, lá estava a minha pessoa, no meio da aula de biologia, fingindo que estava prestando atenção para não ter de ficar depois da aula, para ajudar o professor a corrigir as tarefas do dia. Hoje tinha vindo com uma das flores que plantei no quintal, uma rosa branca com as pontas vermelhas sangue, delicadas como a seda, mas seus espinhos são totalmente afiados, podiam perfurar a carne humana com facilidade. Meu pai havia dito que não era uma flor comum, seu nome era “Perséphones”. Eu nunca entendi meu pai, mas aquela rosa me trazia segurança, como se eu fosse um bebé no colo de sua mãe, com aqueles braços aconchegantes e quentes em volta de mim. A professora de biologia notou que eu estava “voando” na aula.

-Senhorita Lunel! Preste atenção ou ficará novamente depois da aula!

Ela voltou a explicar o que iria cair na prova da semana que vem. O tempo foi passando e a aula acabou, recolhi meus livros e coloquei na bolsa, como sempre. Sai da sala e Chester veio até mim. Chester é um cara magrelo, bronzeado de cabelos pretos cacheados, ele usa muletas, pois tem uma doença o impossibilita de andar direito. Ele me puxou para um local onde não havia ninguém, parecia assustado.

-Precisamos sair daqui, venha comigo antes... – Enquanto ele falava euforicamente, a diretora chegou perto de nós, a mesma nos olhou com nojo.

-Senhorita Lunel- Disse ela com desgosto- Podemos conversar um pouco na minha sala?
Olhei para Chester, relutante. Ele deu de ombros, mas ainda estava assustado. Chester saiu, suas muletas faziam “Clanck! Clanck!” quando tocavam o chão. Segui a diretora até sua sala. Tudo parecia estar em câmera lenta, minha barriga estava borbulhando. O que ela queria comigo? Por que eu? Eu iria descobrir logo. Adentramos a sala da diretora, a mesma sentou em sua cadeira, fiquei em pé, fitando a mesa.

-Por favor, sente-se- Disse a diretora, ela estava olhando os papeis em sua mesa.

-Não, obrigada. Quero ficar em pé. – Falei observando o ambiente.

Passou-se 1 minuto, ninguém falou nada. O clima estava tenso, como se eu tivesse cometido um assassinato. Não tinha nada em minha cabeça, como se estivesse passando uma bola de feno por toda minha mente. Finalmente, a diretora decidiu quebrar o silencio, mas preferia que não tivesse o feito.

-Bem, sinto muito senhorita Lunel, mas fui contratada para fazer o meu trabalho.

De repente, tudo foi invadido por fumaça, ouvi um estrondo e senti madeira cair em meus pés, a mesa havia quebrado. Tento ver alguma coisa, mas não há nada, só fumaça. Sinto algo me pegando pelos braços e me elevando, mas as mãos dessa coisa não eram comuns, eram garras, perfurando os meus braços. Tentei gritar, pedir ajuda, mas nada saia, eu estava muito apavorada para gritar, estava a ponto de ter um infarto. Mas um rosto saiu da fumaça, um rosto esquisito com presas enormes saindo da boca, o rosto era todo deformado, mas consegui distinguir, era a diretora.

-VOCÊ É A FILHA BASTARDA QUE PERSÉFONE CARREGOU! MEU SENHOR HADES DISSE PARA EU MATA-LA.

Embora fosse minha professora ali, eu tinha de agir. Observei em baixo de mim, a fumaça já tinha saído um pouco, havia um pedaço de madeira. Chutei a diretora/criatura na barriga e ela caiu em cima da mesa quebrada. Peguei a madeira e corri pra fora da sala. De repente, Chester apareceu do meu lado, sem calças, ele tinha pernas de bode.

-CARA, VOCÊ É METADE CABRA! – Gritei assustada.

-Sou metade bode, agora venha comigo, vou te explicar tudo.

Ele me puxou pro banheiro e contou tudo. Eu sou uma semideusa, com mais probabilidade de eu ser filha de Perséfone, pelo que a diretora falou, e que Hades mandou matar todos os semideuses filhos da deusa. No começo eu não acreditei, mas agora tudo se encaixava. Ele me deu uma bolinha de gude verde, disse para eu pisar e pensar “Acampamento Meio-Sangue”. Obedeci, ele foi primeiro e evaporou em fumaça, engoli seco e pisei, pensei “Acampamento Meio-Sangue”. Num segundo, quando abri os olhos, estava num acampamento de verão, adolescentes lutando de espadas, outros jogando arco e flecha. Um cara, metade homem, metade cavalo veio até mim.
-Venha minha criança, temos muito o que conversar.
Entrei numa casa grande, onde um gorduchinho jogava cartas. O homem centauro me explicou tudo, eu estava no Acampamento Meio-Sangue, acampamento para semideuses, como eu...